Foi assim. Ouvindo minha mãe declamar poemas que me encantei pelas palavras, bem antes de aprender sobre as letras, pelas quais me apaixonei.
Isso explica a descrição do blog, no lay out:
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera. Isso explica a descrição do blog, no lay out:
"Meu caminho são as letras. Minha estrada e meus atalhos, ponto de partida e linha de chegada!"
Sandra May
Imagens autorais
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
1884 - 1914
Antes de sair deixe seu comentário, crítica ou sugestão, você me ajuda a construir esse blog, obrigada.
Sandra May
Antes de sair deixe seu comentário, crítica ou sugestão, você me ajuda a construir esse blog, obrigada.
Sandra May
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VIBRAÇÕES
Um dos meus poemas "autobiográficos". Hehehehe! Pena qua não sou o autor.
ResponderExcluirVamos brigar pela autobiografia. Também amo!!! Sou grata a minha mãe por ter me aberto o coração pra poesia, coisa mais libertadora, ora pois!
ExcluirAbraços, meu amigo!
Gosto muito de Augusto dos Anjos e adorei os teus cliques! beijos, tudo de bom,feliz primavera! chica
ResponderExcluirOlá chica!
ExcluirObrigada por comentar novamente. Agora não deu mais erro. Amo esse poema. E um dos meus preferidos.
Olá, May, querida!
ResponderExcluirTambém foi com minha mãe, que aprendi a amar, a adorar a palavra, desde mto cedo. Ela era professora, como eu sou, e passámos mtas horas lendo e falando de autores. Meu pai estava ligado à moda, aos cabelos assim e mais assim -rs e fez o ensino médio, apenas.
Gosto das tuas fotos, mas QUERO k não existam nuvens em teu olhar, nem por perto de ti, nem de tua filha e família.
Não conhecia esse poema, mas é assim k a humanidade atua em relação aos outros e portanto nós só temos que, infelizmente, fazer como eles, aliás, caso o não façamos seremos cada vez mais calcados e desprezados.
Há afetos, carinhos, k são são canhões, metralhadoras, mas a gente nem sempre sabe. Saibamos estar atentos e distinguir trigo de joio. E parece k deus assiste a tudo isso, calado e sem nada fazer. Eu sei, pke escreveste em teu blog, k já te afastaste de deus, mas depois sentiste necessidade de aproximação.
Qdo tiveres tempo e te apetecer lê o "Paradoxo de Epicuro". Aconselho!
Beijos, um abraço enorme e um domingo de paz.
Obrigada pela sugestão de leitura. Conheço Deus. Nesse momento é pra Ele que estou escrevendo e e Ele que vai me responder ou não . Ele é quem sabe...
ExcluirNão, Céu!
ExcluirPode ser pra você, mas pra mim nós não temos que, infelizmente, fazer como eles. Me recuso a perder a identidade por medo de ser calcada e desprezada, como você disse.
Obrigada por desejar que não pairem nuvens negras sobre mim e minha família.
Um abraço fraterno!
Confesso que desconhecia Augusto dos Anjos, gostei de ler o belo poema da sua criação.
ResponderExcluirFeliz semana,
AG
Obrigada pela sua visita, Antônio.
ExcluirUma feliz semana pra você também.
Olá Sandra querida
ResponderExcluirQue poema forte... Eu o li algumas vezes e ainda existe uma incógnita em mim...
Também não conhecia.
Beijos
Ani
Oi, Ani!
ExcluirÉ um poema forte sim. É pra pensar e pensar muito...
Obrigada, minha querida!
Boa noite, querida amiga MAY!
ResponderExcluirOntem eu comentei aqui... engraçado!
Bem, dizia que meu pai adorava declamar esta poesia... ele era apreciador de coisas belas e de poesias nobres e cultas. Que saudade dele por aqui, amiga!
Deus cuide muito de ti!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Oi, querida Rosélia!
ResponderExcluirNão apareceu pra mim o seu coment não...também não sei. O importante é que você voltou.
Sim, na contagem regressiva pra comermos massa folheada com recheio de creme chantily e damascos, meu sabor preferido. Isso, lá no "Doces Húngaros". Hmmm!
Escolha o seu sabor!
Sempre voltarei aqui... amigos cativam nosso 💙💙.
Excluirescolho semore o de nozes ou ameixa que são meus preferidos, amiga . O damasco e um grande concorrente... amo.
Deus te abençoe muito!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Que denso...Será instinto de sobrevivência, será que era só um momento do poeta?
ResponderExcluirVivemos um momento tão nebuloso que temos medo de gente, tempos medo de doar e de receber...As pessoas julgam pelo que elas ou outros supõem sobre um fato, visão...E lá vem a mão que te afagava ou que nós afagávamos.
Como seria bom se pudéssemos saber o que pensariam os poetas de outrora se pudessem viajar no tempo e escrever esse mundo insano que vivemos.
Hahaha, viajei, né...mas o melhor dos seus posts é justamente essa possibilidade, não resisto viajar nos pensamentos.
Abração!
Sandra, vim avisar que acaba de entrar um céu teu por lá! Obrigadão! Podes ver:
ResponderExcluirhttps://ceuepalavras.blogspot.com/2018/10/blog-post_1.html
Feliz OUTUBRO! bjs, chica
Oi, chica!
ExcluirJá vi, está linda a postagem. Céus incríveis, parabéns e feliz Outubro também!
Oi, esqueci uma "coisinha". Qto ao facto de você não gostar, achar meio bobinho o extrato do filme "Nove Semanas e Meia", k eu coloquei no meu blog, aceito, perfeitamente sua opinião. Eu vi a película 6 ou 7 vezes, pke era um filme mto sensual e erótico e a interpretação do lindo Mickey Rourke, k agora está um trapo, e da sensual, não bonita, Kim Basinger fez delirar a Europa nos finais dos anos 80, princípios de 90. Se você visse o filme na íntegra, não ficaria com essa impressão, te garanto.
ResponderExcluirAgradeço, sempre, suas opiniões.
Beijos e bom fim de semana.