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Amadora, metida a poeta. Não me levem muito a sério...rss!

CAIXA DE PANDORA

De tanta repetição
A prece já se converteu em reza
E minha oração
Arrastada ladainha
De vela queimando mão
Segue seu ritmo.

Estranha canção
Feito beata velha
Pano na cabeça, rosário na mão
Prossigo insistindo...

E tal como idólatra,  clamo a estrela real:

"Sol, fonte de todas as cores,
 Eu só tenho o meu sonhar
Não me leve a esperança
Como em caixa de Pandora
Deixa meu verde ficar!"
Sandra May




Caixa de Pandora é um artefato da mitologia grega, tirada do mito da criação de Pandora, que foi a primeira mulher criada por Zeus. A "caixa" era na verdade um grande jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo.
Pandora abre o Jarro, deixando escapar todos os males do mundo, menos a "esperança". A esperança pode ser vista como um mal da humanidade, pois trás uma ideia superficial acerca do futuro.
Este artefato aparece na literatura em português como Jarro de Pandora, termo usado principalmente em Portugal, mas que também pode ser usado no Brasil, onde é tido como termo culto.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


PROPOSTA


 Eu desato os nós
 Enquanto você me enrola os novelos
 Dos fios de lã
 Em seguida e em par
 Teceremos o tapete
 Vamos ao tear.

 Agora sim, já podemos viajar
 Vamos até Pasargada?
 Lá, eu também sou amiga do rei
 Mal posso esperar!!!

 Na volta, podemos fazer uma parada
 Lá em Madagascar
 Que pra ser bem sincera
 Não sei se é pra cá ou pra lá
 Sei que é uma ilha.

 Vai ser "A viagem"
 Eu, você e um tapete
 Sonhos pra realizar.

 Confia!

 Anjos de asas translúcidas
 Irão nos proteger
 Nenhum míssil poderá nos atingir
 Porque tem muuuuita magia no ar!
 Sandra May





E CHOVE EM TODA A CIDADE...

Nem mais um passo
Não se arrisque nem esqueça
Pode dar dor de cabeça
Que pena...

Hoje o dia está pra um abraço
Um laço forte
Com cheiro de chuva
Cheiro de terra encharcada
Sombras e cortinas fechadas
Hoje é dia de sonhar!
Sandra May


Chuva na janela 2