O que me consola
É pensar em Pasárgada
Vou me embora pra Pasárgada
Pois lá é o meu lugar
Quando o coração aperta
Aperta pra valer
E o nó na garganta
Não impede o rolar de uma lágrima
Ou de muitas águas
Não sei onde fica Pasárgada
Só sei que estou indo pra lá
O meu lugar, uma floresta densa, quase fechada
Só dá pra ver um pouco do céu
O suficiente
Nela tenho quase tudo que preciso
Mas às vezes sinto medo, muito medo
Reconheço minha solidão e penso em gritar por ajuda
Inútil
Ninguém me ouviria
Então deito na terra úmida e quente
Aspiro o cheiro do verde
E cravo meus olhos no azul
Estou conectada com a vida, viva a vida!
Agora acontece o que ninguém acredita
Sou Metamorfose
Meus braços se alongam em facas e foices
E mais uma vez abro caminhos
Onde parecia impossível.
Sandra May
2011
Foi refletindo no poema de Manoel Bandeira que escrevi esse poema.
Encontrei nesse site http://pt.slideshare.net/SMBibliotecas/projeto-o-jogo-do-poema,várias paródias muito interessantes de poemas célebres. Estou postando o que se relaciona com o meu poema, mas, querendo conhecer os outros, é ir no site...muito bons!
Que lindeza, Sandra!! Pasárgada melhor que essa não existe, mesmo na solidão, fundir-se é sempre um renovar com todas as forças desse lugar.
ResponderExcluirAdorei, parabéns!!
Obrigada pela dica das visualizações!
Bom final de semana, abração!
Sempre muito bom receber sua visita, Dalva!
ExcluirEu sempre quis conhecer Pasárgada. Depois descobri que já morava lá desde criancinha...e ainda moro!
Tenha um ótimo fim de semana.
Beijos!
No seu poema falta o reino... um reino da felicidade...
ResponderExcluir(Título, atualmente atribuído à Dinamarca, não sendo preciso ser amiga do rei...)
A Maythacia é muito perguiçosa, vai acabar por ficar como um Buda felicíssimo!
Ahahahah!!
Quem não se quereria passar para Pasárgada, quando tudo parece andar ao contrário?
Abraço grande, querida poeta.
~~~~
Obrigada, Majo, minha querida amiga!
ExcluirO meu poeta preferido e minha preferida, se me permite,
ResponderExcluirO vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
O vento varria as luzes,
O vento varria as músicas,
O vento varria os aromas...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De aromas, de estrelas, de cânticos.
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=595 © Luso-
Abraços.
Olá, Messias!
ResponderExcluirTudo bem?
De cara, assim, três comentários seus... fiquei feliz e emocionada.
Obrigada por ter trazido para mim e para os que visitam o blog, "Canção do vento e da minha vida". Neste exato momento, estou, literalmente, sendo levada pelo vento, que delícia!
Visitei o endereço que você indicou, e voltarei outras vezes lá.
Um abraço, forte abraço!
eu lindo,Sandra e que bela "viagem" à Pasargada que pode estra perto ou distante de nossos sonhos! beijos, linda semana,chica
ResponderExcluirChica, Pasárgada está, também, dentro de mim. É pra lá que corro quando a "coisa" aperta pro meu lado.
ResponderExcluirVocê sempre aquela amiga fiel, obrigada!
Beijos e ótima semana,
Também não sei onde fica, mas isso não interessa nada, pois o que é importante é o caminho.
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei imenso.
Sandra, continuação de boa semana.
Beijo.
Obrigada, Jaime!
ExcluirSe lá tem mais amores, fica mais lindo a travessia, para este lugar, onde por certo as pessoas são mais felizes e amigas. Então vamos para Passargada Sandra.
ResponderExcluirBela construção amiga Sandra.
Não é nada fácil parafrasear com tamanha beleza.
Bjo amiga.
Let's go to Pasárgada!
ExcluirBjs tb.