Quando as aves voam
Imigrando ao infinito
Eu me vejo tão perdido
Que agregado as sigo em vão...
Quando as aves voam
Vou aos poucos percebendo
Que mesmo essas hábeis aves
Se cansam ao voar contra o vento
Quando as aves voam
Batem-me as asas da esperança
De volver quem sabe um dia
Onde a consciência deixou a criança...
Quando as aves voam
E no firmamento pontos vão tingindo
Estreitam o horizonte aos meus olhos
Que as estavam perseguindo.
Mas eu também posso voar
Quando dou asas aos sentidos
E assim posso ver tantos horizontes
Quanto tenho perdido...
Valter Moreno
Olá Sandra querida,
ResponderExcluirQue poema mais lindo, obrigada pela partilha.
E eu também posso voar...
Beijos
Ani
Obrigada, Ani!
ExcluirBjs!
Olá, querida MAY!
ResponderExcluirQdo as aves voam, nós, muitas vezes, voamos com elas, talvez no sentido de deixar a "gaiola" e encontrar a liberdade.
Voar contra o vento não é fácil, nem para animais, nem para pessoas, mas é preciso voar. E nos cansamos, mas é preciso continuar.
Ter e sentir o cenário de criança é outra finalidade, que desejamos atingir, qdo "voamos". E conseguimos!
No voo das aves há momentos cinzentos, fechados e nosso coração fica tão desanimado, ah, mas nós também podemos alçar nosso voo, bem lato, e aquilo que nossa vista alcança é muito, muito, compensando assim tudo aquilo que perdemos.
Não conhecia nem o poema, nem seu autor. Obrigada por divulgar.
Beijos e bom resto de semana.
O autor é um poeta da minha cidade, pessoa desconhecida. Consegui alguns poemas dele e vou publicar com a autorização dele.
ExcluirUm beijo, Céu!
Gostei deste poema de um autor que não me lembro de ter lido algum dia.
ResponderExcluirAmiga, não sei o que aconteceu ao seu blogue, que nunca mais o vi e hoje encontrei no fim da minha lista de blogues quando ia apagar alguns que foram abandonados pelos seus autores. Se vier ao Sexta, vê-lo-à no fim com um titulo "em tempo de guerra" e a data 7 anos.
Abraço
Pois é, Elvira...há 7 anos!!!
ExcluirNão entendi, talvez porque eu tenha colocado os textos no modo rascunho. Obrigada por avisar, amanhã vou ver isso.
Bom domingo a todos vocês, e cuide bem dos olhos!
Gostei do poema, é magnífico.
ResponderExcluirObrigado pela partilha.
Querida amiga Sandra, tenha um bom fim de semana.
Beijo.
Obrigada, meu querido amigo!
ExcluirSobre a necessidade de se livrar de determinadas amarras e ir, voar como Ícaro, mesmo que em algum momento haja o retorno ao chão através de um tombo, e depois voar novamente. Espero que esteja tudo bem contigo, Sandra, e siga compartilhando com o mundo a tua arte e tudo aquilo que te inspira, abraços!
ResponderExcluirEstá tudo bem comigo, Ulisses, e com você? Espero que também...
ExcluirObrigada pela sua visita e pelo comentário.
Abraços e volte sempre.
"Quando as aves voam
ResponderExcluirBatem-me as asas da esperança"
Boa noite de paz, querida amiga May!
O autor escreveu sobre liberdade de uma maneira bem bonita e você ilustrou o poema de forma bonita igualmente.
Não vou desistir de você, pode deixar, amiga.
Tenha dias novos abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Maravilhosa escolha trouxeste! E nos lembra que TODODS nós, se quisermos, podemos voar! beijos, linda semana! chica
ResponderExcluirEu estou sempre em altos voos. Às vezes caio, mas logo bato as asas outra vez.
ExcluirQue bom que tenha gostado, chica!
Bj
Também gostei do poema, Sandra May, é de uma sensibilidade que me agrada.
ResponderExcluirAplaudo o bom gosto,
Tudo bom, querida Amiga.
O meu terno abraço.
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Agradeço, principalmente, o terno abraço!
ExcluirVolte sempre, Majo!
Bj
Boa noite Sandra,
ResponderExcluirPoema soberbo e belo! Uma excelente partilha.
Grata p/visita e comentário lã no meu blog. Seguindo seu blog!!
Abraço!
Olá boa tarde!
ResponderExcluirNavegando encontrei seu blog, somos iniciantes, eu e meus colegas professores que fizemos um blog para nossa escola Raimundo Honório. Estou seguindo o seu pois as postagens são todas maravilhosas.
Lhe convido a conhecer o nosso se gostar de seguir, será um prazer. Abraços da família RH
Seguindo!
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