uma esfera branca no céu flutua
vestida de noiva e toda nua
despudorada ela afaga os navegantes
despudorada ela afaga os navegantes
e os que nela repousam olhares
doces gigantes
doces gigantes
não tem jeito... entre gritos, miados e pios
lobos uivam babando
sangram nas sombras da noite
suspiros e sussurros
é madrugada
encerra-se o cio da vida
calam as bocas arfantes
e todos pegam no sono
por mais algum tempo a deusa
solitária na noite flutua
até a próxima cheia
fogo sagrado
sossego profundo!
Sandra May
Sandra May
E escreveu muito bem.
ResponderExcluirPorque o poema é excelente. Gostei imenso.
Sandra, bom resto de semana.
Beijo.
Obrigada, Jaime !
ExcluirUn placer el
ResponderExcluirhaberte hallado
interesante como ves la vida de las palabras
Obrigada pelo incentivo das palavras.
ExcluirAbraços .
Interessante a imagem que usaste para as tuas palavras, elas possuem uma obscuridade e ao mesmo tempo uma força evidenciando o profano e o sagrado. Que bom que gostaste da revista, Sandra, é sempre um prazer saber do teu olhar atento sobre os meus escritos, obrigado! Espero que estejas bem, sigamos! Abraços!
ResponderExcluirObrigada pela sua atenção, Ulisses. Vindo de um poeta talentoso e culto como você muito me entusiasma.
ExcluirUm abraço e ótimo fim de semana .
Que imagem fantástica Sandra!
ResponderExcluirE o Cio da terra, quem é que pode sensibilizar em todos os seus momentos de criação sentindo toda força da terra, toda sua generosidade e sentir-se próximo do Criador. Uma beleza de inspiração aqui bem ilustrada com palavras iluminada por uma silenciosa lua.
Amei.
Abraços amiga.
Posso até pecar por excesso ou por falta, mas essa sua poesia é um plenilúnio de sensualidade.
ResponderExcluirAbraços.
Obrigada, Messias!
ExcluirUm abraço.