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Amadora, metida a poeta. Não me levem muito a sério...rss!

CIO DA TERRA

assim eu escrevi no dia 17 de maio no ano da graça de Nosso Senhor  Jesus Cristo de 2014




em noite descoberta e fria
uma esfera branca  no céu flutua
vestida de noiva e toda nua
despudorada ela afaga os navegantes
e os que nela repousam olhares
doces gigantes

não tem jeito... entre gritos, miados e pios 
lobos uivam babando
sangram nas sombras da noite
suspiros e sussurros

é madrugada
encerra-se o cio da vida
calam as bocas arfantes
e todos pegam no sono

por mais algum tempo a deusa
solitária na noite flutua
até a próxima cheia
fogo sagrado
sossego profundo!
Sandra May 










9 comentários

  1. E escreveu muito bem.
    Porque o poema é excelente. Gostei imenso.
    Sandra, bom resto de semana.
    Beijo.

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  2. Un placer el
    haberte hallado
    interesante como ves la vida de las palabras

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  3. Interessante a imagem que usaste para as tuas palavras, elas possuem uma obscuridade e ao mesmo tempo uma força evidenciando o profano e o sagrado. Que bom que gostaste da revista, Sandra, é sempre um prazer saber do teu olhar atento sobre os meus escritos, obrigado! Espero que estejas bem, sigamos! Abraços!

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    Respostas
    1. Obrigada pela sua atenção, Ulisses. Vindo de um poeta talentoso e culto como você muito me entusiasma.
      Um abraço e ótimo fim de semana .

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  4. Que imagem fantástica Sandra!
    E o Cio da terra, quem é que pode sensibilizar em todos os seus momentos de criação sentindo toda força da terra, toda sua generosidade e sentir-se próximo do Criador. Uma beleza de inspiração aqui bem ilustrada com palavras iluminada por uma silenciosa lua.
    Amei.
    Abraços amiga.

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  5. Posso até pecar por excesso ou por falta, mas essa sua poesia é um plenilúnio de sensualidade.
    Abraços.

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