Quem disse que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar?
Num rio de águas profundas
Passeavam peixes
E brincando de esconder entre as pedras
Passeavam peixes de todas as espécies.
Peixes-boi, que nem peixes eram
Piranhas e Pirarucus
Peixes-palhaço, Barrigudinhos
Bicudas e Candirus.
Peixes de couro ou escamas
Lambaris, Dourados, Piabanhas
Pintados, Tilápias, Tucunarés
Sarapós, Tambaquis e Borboletas
Peixões e peixinhos
Brincaram nas águas de um rio
Que já não é tão profundo
Que já não é tão rio.
Não brincam mais os peixinhos...
Sandra
SANDRA,
estes rios já não merecem mais os peixes, só pneus velhos,sofás em desuso e água degradadas pela irresponsabilidade de mineradoras.
Os rios não merecem mais os peixes.
Um abração carioca.
estes rios já não merecem mais os peixes, só pneus velhos,sofás em desuso e água degradadas pela irresponsabilidade de mineradoras.
Os rios não merecem mais os peixes.
Um abração carioca.
Valeu a republicação...Triste realidade e é uma pena!!! bjs praianos,chica
ResponderExcluirValeu a visita, chica.
ExcluirBjs.
Boa tarde, querida amiga May!
ResponderExcluirRecordando um post muito interessante pois dois rios foram feridos em tão pouco tempo, o Doce e o São Francisco ( em menor proporção por ser muito maior, claro!)...
O que estamos vivendo é um crime bárbaro e os nossos lugarejos já não tem mais segurança e os rios não são mais rios como bem disse, amiga.
Em meio às tristezas, vamos criando poesias e minimizando um pouco a dor nossa de cada dia.
Felicidades e bênçãos para você!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
😘😘😘
Obrigada, Rosélia!
ExcluirVamos sim, levando a vida do jeito que dá...
Volte sempre e um abraço.
Que tristeza Sandra...Até sonhei essa noite, acordei aliviada por ser só um pesadelo, mas o alívio foi só um instante, fiquei imaginando que ainda poderiam haver vidas em meio a toda aquela lama devastadora, tanta gente aflita sem saber de seus queridos...
ResponderExcluirNão é justo...Até quando vai se repetir?
Seu poema retrata a singeleza da vida que só quer existir, seja peixes, matas, rios, mares, gente...
Abraço.
Oi, Dalva!
ExcluirCom estas palavras você completou o texto. Isso mesmo: a vida é simples demais e só quer existir, mas...
Abraços solidários.
A irracionalidade e irresponsabilidade do ser humano contamina todo o planeta, e acaba alterando a natureza.
ResponderExcluirAbraço e uma boa semana
Obrigada por sua visita, Elvira!
ExcluirEspero que estejas melhor de saúde, hoje mesmo vou visitar seu blog e me atualizar.
Abraços,
Sandra
É uma realidade tristíssima, querida Amiga.
ResponderExcluirRealmente a Terra está muito doente, mas ela é poderosa
e dispõe de meios para arrasar esta humanidade tão negligente.
Por ganância, destróiem a pureza do que levou eras a formar-se.
Agora, alguns admiram os peixes em gaiolas, a que chamam oceanários,
outros, só os admiram por meios audiovisuais...
É importante denunciar e não calar...
Abraço muito amigo.
~~~~
🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟 🐠🐟
Olá, Majo!
Excluirdiante destas palavras tão sábias eu devo me calar e concordar.
Obrigada por ter vindo e por comentar, ajuda muito...
Um abraço afetuoso,
Sandra
Oi, querida MAY!
ResponderExcluirNão sei o que aconteceu por aí em relação aos rios, mas se está falando da barragem em Brumadinho, creio que é falta de responsabilidade humana e governamental e a natureza não perdoa nossas maldades. Sei, pelos órgãos de comunicação social, que há bem pouco tempo tinha sucedido algo parecido, mas em outra barragem, portanto, se o k estou escrevendo corresponder à verdade (eu não sou brasileira e posso estar fazendo confusão), os raios, as desgraças não sucedem duas vezes, exatamente, no mesmo lugar, mas acontece desgraça, sim e da grande.
Beijos e haja responsabilidade desse ou dos governos anteriores. As pessoas tb têm de poupar a natureza e não vazar nos rios toda a espécie de porcaria e móvel velho, pke um dia terão uma resposta bem séria e grave.
É isso, Céu, é bem como você disse mesmo...
ExcluirUm beijo e obrigada pela visita.
Aqui estamos tristes por tantas vidas destruídas, ceifadas pela ganância e pelo deus "capital"
Um beijo
Boa noite Sandra!
ResponderExcluirQue texto contextual oportuno diante minha indignação com todos estes processos , que não respeitam a natureza. Eu um filho da Vale na sua mais principiante exploração, que um dia chorei em ler Drummond com os vagões que levam parte de sua vida, que lamentei rever o Rio Doce enlameado e agora em curto espaço de tempo vejo meu Paraopeba agredido e condenado e temo se vão conseguir blindar o Velho Chico. Imagino os peixes mortos de sede em plena água.
Haja tristeza amiga e sabemos o que vai acontecer com os desabrigados.
Sem palavras.
Meu abraço amiga e semana feliz para você.
Oi, Toninho!
ExcluirObrigada por visitar o blog.
Conheço o poema de Drummond, ele sabia que não podia dar em boa coisa...
Lamento por você, por mim e por todos os filhos de Minas Gerais. Lamento pelos animais, pelas árvores e pelas águas. A natureza está sendo agredida violentamente em nome do "capitalismo", e nós, que nem Drummond somos, também sabemos no que isso, mais cedo ou mais tarde, vai dar!
Um abraço e obrigada pela solidariedade.
Sandra