Petrópolis, 24 de novembro de 2015
A VALE DO RIO DOCE / SAMARCO, foi instalada na região de Minas Gerais, no início da década de 1940.
Município de Mariana - MG
O Escritor e poeta, Carlos Drummond de Andrade, em 1984, poucos anos antes do seu falecimento, escreveu o que parecia ser uma profecia. Ele disse:
"LIRA ITABIRANA"
I
O Rio? É doce
A Vale? Amarga
Ai, antes fosse
Mais leve a carga
Ai, antes fosse
Mais leve a carga
II
Entre estatais
E multinacionais
Quantos ais!
III
A dívida interna
A dívida externa
A dívida eterna
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
Fonte de pesquisa de imagem: Internet
Lama das barragens de Mariana (MG) encontra o mar na costa do Espírito Santo (ES)
E multinacionais
Quantos ais!
III
A dívida interna
A dívida externa
A dívida eterna
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
Fonte de pesquisa de imagem: Internet
Lama das barragens de Mariana (MG) encontra o mar na costa do Espírito Santo (ES)
Quadrilátero Ferrífero é uma região localizada no centro-sul do estado de Minas Gerais, que é a maior produtora nacional de minério de ferro. 60% de toda a produção nacional sai da região, que tem uma área de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados e abrange os municípios de Sabará, Santa Bárbara, Mariana, Congonhas, Ouro Preto, João Monlevade, Rio Piracicaba, Itaúna e Itabira, entre outros. Além do minério de ferro, também são extraídos do Quadrilátero Ferrífero, ouro e manganês.[1]
Foi um importante polo aurífero na época do ciclo do ouro. O povoamento teve início com a mineração no século XVII. Com a sua decadência, no fim do século XVIII, a região ficou estagnada. No fim do século XIX, com a fundação de Belo Horizonte, houve um novo surto de povoamento.
Lá encontra-se parte de duas das mais importantes bacias hidrográficas do estado, a do Rio Doce e a do Rio das Velhas.
Sua produção abastece as usinas siderúrgicas nacionais e produz, em grande parte, para exportação através da Vale S.A., antiga CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). O minério é escoado através da Estrada de Ferro Vitória a Minas até os terminais do Porto de Tubarão, em Vitória, capital do Espírito Santo (tanto a ferrovia Vitória-Minas quanto o Porto de Tubarão pertencem à Vale S.A.).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Companhia Vale do Rio Doce
A primeira grande empresa estatal a ser privatizada no governo FHC foi a Companhia Vale do Rio Doce, então a maior exportadora de minério de ferro do mundo e, atualmente, uma das maiores mineradoras mundiais, permanecendo líder na exportação de minério de ferro.
Curiosamente, a Vale não constava da relação anexa à Lei nº 9.491, na sua redação original, mas sua privatização teve preferência sobre as demais devido a pressão dos concorrentes internacionais da empresa, interessados em sua aquisição. [carece de fontes]
Na elaboração do modelo de privatização teve participação importante a economista Elena Landau, então diretora de desestatização do BNDES, a quem se acusava de tomar decisões contrárias aos interesses nacionais[19] . Já era casada com Pérsio Arida, sócio de Daniel Dantas no Banco Opportunity, que foi um dos bancos que mais comprou empresas privatizadas no Brasil.
Acorreram ao leilão, realizado em, em 6 de maio de 1997, os grupos liderados pelos empresários Benjamin Steinbruch e Antônio Ermírio de Morais, vencido pelo primeiro, em associação com dois fundos de pensão (Litel e Litela, administrados pela Previ) e grupos nacionais empresariais e estrangeiros.
A venda do controle acionário da Vale foi concretizada em 6 de maio de 1997 para o consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch, que adquiriu o controle acionário da Vale por US$ 3.338.178.240 ou cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representando 27% do capital total da empresa, antes pertencente à União, que representavam 41,73% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa.
A empresa, já sob domínio privado, beneficiou-se do grande aumento no preço mundial do minério de ferro, o principal produto vendido pela Vale - que subiu 123,5% desde o inícios de 2005 até o final de 2006[20] - o que lhe permitiu crescer e se desenvolver de forma acelerada. E em outubro de 2006, com os lucros obtidos no Brasil, comprou a mineradora canadense Inco, que incorporou como sua subsidiária integral, em janeiro de 2007, tornando-se a segunda maior mineradora do mundo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.