O ULTIMO POEMA
As horas dançam com langor
Sobre os cabelos cinza-prata;
O fundo de ouro mostra a cor
Sentir tão perto o mais profundo
Dos sonos não transtorna... acalma.
Só quem já sossegou a alma
contempla satisfeito o mundo.
Do que alcançou não mais duvida;
Não mais lamenta o que perdeu.
Sabe que envelhecer é seu
Caminho para a despedida.
Na derradeira luz do dia
é que a paisagem se libera;
E o homem ama a vida à vera
Quando, no escuro, a renuncia.
Tradução: André Vallias
LAST POEM
Gently hovers the hours olden
Dance over gray hair. But near
The cup s end at the golden
Bottom shimmers true and clear.
Prescience of last destination
Soothes us with her tender waves;
pure joy of worldcontemplation
Knows but he who nothing craves
Asks not what he missed of yore,
What he has been loosing, winning,
To whom aging is no more
Than a parting"s quiet beginning.
In farewell"s light, free as ever,
Shines the view that soon will fade,
Life more truly loves one never
than in renunciation"s shade.
Trans: Jenny Klabin Segall
Tenho a esperança que um dia o Brasil estará entre as nações em que todos que aqui estão serão felizes.
ResponderExcluirBeijos.
Não tenho mais esperança a esse respeito, Élys...
ExcluirAbços!!!
Já me dizia um velho professor:
ResponderExcluir"-A esperança é a última que morre, mas morre...-"
Sei o que é pensar dessa forma...alguma coisa hoje em mim, morreu.
ExcluirAbraços
lindo poema. Traz à consciência o inexorável...
ResponderExcluirÉ da realidade mais triste...
ExcluirAbraços