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Amadora, metida a poeta. Não me levem muito a sério...rss!

ENTENDENDO "DANCE ME TO THE END OF LOVE"


Imagem gratuita Pixabay

A maravilhosa interpretação de Leonard Cohen

(Nascimento21 de setembro de 1934, Westmount, Canadá
                               Falecimento7 de novembro de 2016, Los Angeles, Califórnia, EUA


Leonard Cohen é autor de várias canções que se podem considerar “românticas”, embora quase sempre tingidas pela melancolia, pela perda, pelas dificuldades de comunicação entre aqueles que se amam. Esta que escolhemos, Dance me to the end of love (publicada em 1984 no álbum “Various Positions”)é, na aparência, uma canção romântica, mas tem uma origem mais sombria. Cohen contou numa entrevista que a canção nasceu depois de ele ter lido que em alguns campos de concentração havia um quarteto de cordas formado por prisioneiros, que tocava enquanto decorriam as execuções, enquanto os fornos crematórios incineravam os cadáveres dos companheiros desses músicos. Mas, partindo dessa terrível história, Cohen não quis escrever uma elegia. Dance me to the end of love é uma exaltação da vida e da paixão. Quando a escutamos podemos fechar os olhos e imaginar um par que vai dançando enquanto as luzes se apagam, uma a uma, até à escuridão total, até ao fim do amor.


Pesquisa: Wikipédia



Espero que entendam a mensagem, porque vivemos tempos maus, tempos de dor e injustiça. Tempos de homens impiedosos, capazes de quaisquer coisas pelo poder...mas isso não é novidade, somos seres corruptíveis e vis, desde sempre. Since Adam.
Sandra May 




22 comentários

  1. Sandra May, está em cartaz no Netflix o filme "Amarga sinfonia de Auschwitz". Aborda essa temática das orquestras de prisioneiros que acalmavam as filas de condenados que se dirigiam para as câmaras de gás.

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    1. Muito obrigada pela dica, Eugênio, mas não tenho coragem de assistir. Tenho andado "um trapo", emocionalmente falando...não vejo uma luz no fim do túnel para essa depressão que estou vivendo.
      Um abraço, querido.

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  2. Compreendo perfeitamente, Sandra. Creio que estamos juntos. Coleciono mortes aos borbotões de amigos queridos e a situação política e institucional do país é um risco ao corpo e ao espírito. Quanto ao filme, é uma produção para a TV de 1980. Não deve ser muito explícita. Confesso que ainda não a vi.

    Abraços.

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    1. Como é bom saber que não estamos sós...sabe aquela pessoa altamente sensível? Sou uma delas. Você deve saber sobre o assunto mas vai o link que ajuda a esclarecer algumas coisas sobre pessoas assim. https://psychcentral.com/lib/what-does-it-mean-to-be-a-highly-sensitive-person/ Obrigada pela força.

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  3. Me gusta la cancion mEjor dicho me gustó de tanto escucharla
    me canse ...ha sido un placer encontrar-te...
    ME GUSTA COMO TE ExPRESAS UN ABRAZO

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  4. Boa tarde, é sempre bom recordar o saudoso Leonard Cohen, todas as suas canções românticas são maravilhosas, a dança-me ao fim do amor, talvez seja a mais ouvida.
    Feliz fim de semana
    AG

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    1. Boa tarde, também pra você. Aqui no Brasil é quase noite agora. Um excelente domingo.

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  5. Bom dia, Leonard Cohen foi um cantor que marcou, continua a marcar gerações pelo género das lindas canções românticas que cantou, gosto de continuar a ouvir Leonard Cohen.
    Feliz fim de semana,
    AG

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  6. Bom dia, querida amiga MAY!
    Dancei junto com os vídeos... muito lindo o último e intenso... adorei.
    Gosto muito de expressões artísticas de um modo em geral e nos desopila amarguras e tristezas inúmeras... dá sentido novo ao nosso viver...
    A música e a dança é excelente canal de cura de mazelas várias...
    Deus a abençoe muito!
    Estou adorando ver postagens mais antigas de grande valor.
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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  7. Oi Sandra! Apesar de toda densidade é tão lindo...Não dá para negar que tenho medo das trevas que nos rondam disfarçadas de brilhos cheios de esperança...Esses dias estão tão sombrios, que as danças e canções sejam a trilha sonora do amor de vida e jamais de morte estúpida articulada nos porões.
    Parabéns pela postagem, abraço!

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    1. Amém pelas palavras!
      Você disse no outro comentário que sou sensível e que nasci pra elas, as letras...realmente eu tenho um grande amor pela palavra, o verbo. Dom, até então, dado a nós, humanos!
      Em criança eu escrevia versos e desenhava nas tábuas do galinheiro da casa da minha avó, onde morava. Pra isso eu usava (porque não tinha giz) brasa do fogão a lenha que depois de esfriar virava carvão... e falava sozinha, como falo até hoje (risos)

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  8. Acho que as crianças de antigamente tinham um mundo muito mais lúdico antigamente, o mundo externo tinha carvões, barro, madeira...tanta coisa para explorar, o olhar voltado para o exterior e a curiosidade.
    Sandra, quando clico nas notificações de postagem nova sua, dá erro 404, comentei nestas duas porque estão na página inicial. Tem ideia do que ocorre? Abração!

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    1. Oi, Dalva!
      Lá embaixo no rodapé tem a "nuvem de tags". As postagens que ficaram estão lá. Deixei umas poucas pra não encerrar o blog completamente. Pra frente não sei como vai ficar...
      Quanto ao comentário sobre a infância você bem observou. O tempo mudou, são novas brincadeiras, novas atividades. Realmente as crianças estão cada vez mais afastadas da natureza. Vivem nela e dela, mas não a percebem como supridora das nossas necessidades e prazeres. Como dizem: é vida que segue...
      Quanto a mim, me envolvi a tal ponto com ela, a natureza, que se tornou meu referencial de vida e alegria. É meu refúgio, meu Deus!
      Um abraço, Dalva!

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  9. Lendo seu comentário acima, entendo melhor seu poema, Onde fica Pasárgada?
    Minha cabeça está cada vez mais com dificuldade para assimilar as informações, reter, então me perco com comentários, postagens.. Vou já espiar aqui embaixo como me explicou.

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    1. É que são tantas informações que a gente acaba ficando dispersa.
      Eu comecei eliminando algumas coisas na internet. Ano passado exclui definitivamente o face book, que estava acabando comigo. Foi difícil, mas consegui. Tenho uma conta no instagram mas fico bem de leve...rs!
      Há 1 ano estou estudando inglês em um aplicativo chamado Duolingo. A minha memória está muito mais aguçada, incrível...e é prazeroso. No começo pensei que não conseguisse resultado, mas perseverei. Adoro, todos os dias eu estudo. Tem muitos, muitos idiomas, quem sabe você não tenta uma outra língua, hem? Se já domina o inglês pode estudar até japonês, ou alemão, ou Dinamarquês rs rs!
      Fica a dica para melhorar a memória.
      Bjs!

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    2. Oi Sandra, obrigada pela dica do Duolingo, eu fiz e gostei muito, meu filho indicou, fiz o inglês que apesar de não dominar, quebro um galho, esses dias andei visitando e parece que mudou algumas coisas, acho bem legal, mas confesso que não me sinto capaz de aprender uma outra língua que não conheço nada. Minha dificuldade é reter a informação, o raciocínio lógico funciona, mas fixar coisas novas está bem problemático. Estou achando que é excesso de informação, o oposto de não usar o cérebro, az vezes até transborda.
      Estou pensando seriamente em também desativar o Facebook, tenho tido batalhas horrendas por causa de política, na verdade pela falta de ética que rola solta para justificar escolhas...não aguento ler e ficar calada, já desfiz umas 20 "amizades"...estou chata pra caramba...
      Até no blog estou a fim de dar um tempo, então se sumir...sei lá quando volto.
      Espero que esteja bem, torço por você e suas letras que se movem de maneira tão doce, sensível e perfeitas. Abração!

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  10. Oi, Dalva!
    Compreendo bem o que está acontecendo com você...
    A experiência que tive no Face Book depois de 2015 foi a das piores que já tive. Fiquei esgotada, exaurida, perdi amigos de infância...éramos um grupo de amigos que frequentavam o posto 6 em Copacabana, quando tínhamos entre 14 e 20 anos. Todos os anos havia uma confraternização com churrasco, música e muito saudosismo, num clube lá em Copa mesmo. Era muito divertido...hoje não temos mais a confraternização anual, que acontecia sempre em novembro. O Face book eu excluí definitivamente pra não me sentir tentada a voltar. Com isso estou voltando ao meu centro, menos informação, menos discussões. Valeu a pena, e eu recomendo pra sanidade mental de todos os seres viventes: Acabem com o face book (risos).
    Abraços fraternos e tenha uma ótima semana, amiga!

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  11. Sandra, imagino o quanto foi triste essa experiência com o grupo de tanto tempo...Não sei se será definitivo no Face, vamos ver como será a abstinência rs...Já fiz isso uma vez com o Orkut, foi muito bom. Quando perdemos tempo (vida) com oque está nos dando prazer, ok, mas qdo a vibração é ruim, sem chances...
    Depois me diga como seguir seu novo blog com imagens, mas espero que também volte a escrever quando estiver sentindo essa necessidade..Tem hora de aquietar-se e hora de soltar o verbo, tudo na paz, ou não vale a pena.
    Abração!

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    1. Tô rindo da abstinência, Dalva! Mas é isso mesmo, rsrs!
      Olha: eu parei de consumir bebida alcoólica, parei de fumar e exclui o Face Book. Mas tive várias recaídas...em todas as modalidades, meu Deus!! Mas sempre dizia que era a última vez, que eu não beberia nunca mais, que era o último cigarro e que não voltaria ao face book. Daí me sentia uma idiota todas as vezes que ia lá, de rabinho entre as pernas kkkk!
      Até que aconteceu o milagre do meu esforço. Sem nem planejar, um dia eu parei com um, depois com o outro e o Face Book foi o último, há 1 ano!
      Não nasci pra ser escrava, sou muito rebelde...agora estou parando com o café e com a carne. Estou sentindo nojo de carne, talvez esteja me conscientizando do mal que fazemos aos animais, sacrificando-os para o nosso deleite. Churras, tô fora!!! Café vou ficar com ele mas moderadamente porque eu amo café, mas muito me faz mal.
      Quanto a escrever, eu penso que não cabe nesse momento político e violento, nenhuma palavra. Se eu escrevesse talvez manchasse a delicadeza dos meus versos. Mas, tudo pode acontecer! Estou tirando fotos e mais fotos, adoro criar blogs. Logo que ficar pronto eu falo pra você.
      Conte-me tudo sobre sua experiência de sair do face book, não me esconda nada, e não tenha vergonha de voltar caso precise.
      Vamos nos falando,
      Bjs!



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  12. Sandra, esse tipo de decisão parece simples, que é só ter determinação, mas não é! Nossa mente é muito complexa.
    Andei uns tempos sem comer carne, qdo jovem, inclusive enquanto estava grávida do filho e morria de medo de ter alguma sequela...Há alguns anos ele teve câncer de tireoide e a primeira coisa que me veio a minha cabeça foi a culpa...minha, claro, mas depois com os esclarecimentos vi que não tinha nada a ver e tudo terminou bem. Hoje como, mas bem menos, a consciência me pesa também, sinto necessidade se ser bicho e comê-los sem necessidade me parece muito cruel.
    Já fui lá no novo blog, adorei a ideia!
    Ah, o face ainda estou na contagem regressiva, pelo menos até domingo, quem sabe um ou outro indeciso abra os olhos, ou melhor, desentupa os ouvidos para o que o próprio diz explicitamente e me apavora.
    Abração, amiga!

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