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A maravilhosa interpretação de Leonard Cohen
(Nascimento: 21 de setembro de 1934, Westmount, Canadá
Falecimento: 7 de novembro de 2016, Los Angeles, Califórnia, EUA
Leonard Cohen é autor de várias canções que se podem considerar “românticas”, embora quase sempre tingidas pela melancolia, pela perda, pelas dificuldades de comunicação entre aqueles que se amam. Esta que escolhemos, Dance me to the end of love (publicada em 1984 no álbum “Various Positions”), é, na aparência, uma canção romântica, mas tem uma origem mais sombria. Cohen contou numa entrevista que a canção nasceu depois de ele ter lido que em alguns campos de concentração havia um quarteto de cordas formado por prisioneiros, que tocava enquanto decorriam as execuções, enquanto os fornos crematórios incineravam os cadáveres dos companheiros desses músicos. Mas, partindo dessa terrível história, Cohen não quis escrever uma elegia. Dance me to the end of love é uma exaltação da vida e da paixão. Quando a escutamos podemos fechar os olhos e imaginar um par que vai dançando enquanto as luzes se apagam, uma a uma, até à escuridão total, até ao fim do amor.
“ | É curioso como as músicas começam porque a origem da música, cada música, tem uma espécie de grão ou semente que alguém entrega a você ou o mundo te dá e é por isso que o processo é tão misterioso sobre escrever uma música. Mas isso veio de apenas ouvir ou ler ou saber que nos campos da morte , ao lado dos crematórios, em certos campos da morte, um quarteto de cordas era pressionado enquanto esse horror estava acontecendo, essas eram as pessoas cujo destino Foi esse horror também. E eles estariam tocando música clássica enquanto seus companheiros prisioneiros estavam sendo mortos e queimados. Então, aquela música, "Dance-me com a sua beleza com um violino em chamas", significando a beleza de ser a consumação da vida, o fim desta existência e do elemento apaixonado nessa consumação. Mas, é a mesma linguagem que usamos para se render ao amado, de modo que a música - não é importante que alguém conheça a gênese dela, porque se a linguagem vem desse recurso apaixonado, será capaz de abraçar todos os apaixonados. . | " |
Espero que entendam a mensagem, porque vivemos tempos maus, tempos de dor e injustiça. Tempos de homens impiedosos, capazes de quaisquer coisas pelo poder...mas isso não é novidade, somos seres corruptíveis e vis, desde sempre. Since Adam.
Sandra May
Sandra May, está em cartaz no Netflix o filme "Amarga sinfonia de Auschwitz". Aborda essa temática das orquestras de prisioneiros que acalmavam as filas de condenados que se dirigiam para as câmaras de gás.
ResponderExcluirMuito obrigada pela dica, Eugênio, mas não tenho coragem de assistir. Tenho andado "um trapo", emocionalmente falando...não vejo uma luz no fim do túnel para essa depressão que estou vivendo.
ExcluirUm abraço, querido.
Compreendo perfeitamente, Sandra. Creio que estamos juntos. Coleciono mortes aos borbotões de amigos queridos e a situação política e institucional do país é um risco ao corpo e ao espírito. Quanto ao filme, é uma produção para a TV de 1980. Não deve ser muito explícita. Confesso que ainda não a vi.
ResponderExcluirAbraços.
Como é bom saber que não estamos sós...sabe aquela pessoa altamente sensível? Sou uma delas. Você deve saber sobre o assunto mas vai o link que ajuda a esclarecer algumas coisas sobre pessoas assim. https://psychcentral.com/lib/what-does-it-mean-to-be-a-highly-sensitive-person/ Obrigada pela força.
ExcluirObrigado pela indicação, Sandra. Beijos.
ResponderExcluirMe gusta la cancion mEjor dicho me gustó de tanto escucharla
ResponderExcluirme canse ...ha sido un placer encontrar-te...
ME GUSTA COMO TE ExPRESAS UN ABRAZO
Obrigada. Que bom que tenha gostado...
ExcluirBjs!
Boa tarde, é sempre bom recordar o saudoso Leonard Cohen, todas as suas canções românticas são maravilhosas, a dança-me ao fim do amor, talvez seja a mais ouvida.
ResponderExcluirFeliz fim de semana
AG
Boa tarde, também pra você. Aqui no Brasil é quase noite agora. Um excelente domingo.
ExcluirBom dia, Leonard Cohen foi um cantor que marcou, continua a marcar gerações pelo género das lindas canções românticas que cantou, gosto de continuar a ouvir Leonard Cohen.
ResponderExcluirFeliz fim de semana,
AG
Bom dia, querida amiga MAY!
ResponderExcluirDancei junto com os vídeos... muito lindo o último e intenso... adorei.
Gosto muito de expressões artísticas de um modo em geral e nos desopila amarguras e tristezas inúmeras... dá sentido novo ao nosso viver...
A música e a dança é excelente canal de cura de mazelas várias...
Deus a abençoe muito!
Estou adorando ver postagens mais antigas de grande valor.
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Oi Sandra! Apesar de toda densidade é tão lindo...Não dá para negar que tenho medo das trevas que nos rondam disfarçadas de brilhos cheios de esperança...Esses dias estão tão sombrios, que as danças e canções sejam a trilha sonora do amor de vida e jamais de morte estúpida articulada nos porões.
ResponderExcluirParabéns pela postagem, abraço!
Amém pelas palavras!
ExcluirVocê disse no outro comentário que sou sensível e que nasci pra elas, as letras...realmente eu tenho um grande amor pela palavra, o verbo. Dom, até então, dado a nós, humanos!
Em criança eu escrevia versos e desenhava nas tábuas do galinheiro da casa da minha avó, onde morava. Pra isso eu usava (porque não tinha giz) brasa do fogão a lenha que depois de esfriar virava carvão... e falava sozinha, como falo até hoje (risos)
Acho que as crianças de antigamente tinham um mundo muito mais lúdico antigamente, o mundo externo tinha carvões, barro, madeira...tanta coisa para explorar, o olhar voltado para o exterior e a curiosidade.
ResponderExcluirSandra, quando clico nas notificações de postagem nova sua, dá erro 404, comentei nestas duas porque estão na página inicial. Tem ideia do que ocorre? Abração!
Oi, Dalva!
ExcluirLá embaixo no rodapé tem a "nuvem de tags". As postagens que ficaram estão lá. Deixei umas poucas pra não encerrar o blog completamente. Pra frente não sei como vai ficar...
Quanto ao comentário sobre a infância você bem observou. O tempo mudou, são novas brincadeiras, novas atividades. Realmente as crianças estão cada vez mais afastadas da natureza. Vivem nela e dela, mas não a percebem como supridora das nossas necessidades e prazeres. Como dizem: é vida que segue...
Quanto a mim, me envolvi a tal ponto com ela, a natureza, que se tornou meu referencial de vida e alegria. É meu refúgio, meu Deus!
Um abraço, Dalva!
Lendo seu comentário acima, entendo melhor seu poema, Onde fica Pasárgada?
ResponderExcluirMinha cabeça está cada vez mais com dificuldade para assimilar as informações, reter, então me perco com comentários, postagens.. Vou já espiar aqui embaixo como me explicou.
É que são tantas informações que a gente acaba ficando dispersa.
ExcluirEu comecei eliminando algumas coisas na internet. Ano passado exclui definitivamente o face book, que estava acabando comigo. Foi difícil, mas consegui. Tenho uma conta no instagram mas fico bem de leve...rs!
Há 1 ano estou estudando inglês em um aplicativo chamado Duolingo. A minha memória está muito mais aguçada, incrível...e é prazeroso. No começo pensei que não conseguisse resultado, mas perseverei. Adoro, todos os dias eu estudo. Tem muitos, muitos idiomas, quem sabe você não tenta uma outra língua, hem? Se já domina o inglês pode estudar até japonês, ou alemão, ou Dinamarquês rs rs!
Fica a dica para melhorar a memória.
Bjs!
Oi Sandra, obrigada pela dica do Duolingo, eu fiz e gostei muito, meu filho indicou, fiz o inglês que apesar de não dominar, quebro um galho, esses dias andei visitando e parece que mudou algumas coisas, acho bem legal, mas confesso que não me sinto capaz de aprender uma outra língua que não conheço nada. Minha dificuldade é reter a informação, o raciocínio lógico funciona, mas fixar coisas novas está bem problemático. Estou achando que é excesso de informação, o oposto de não usar o cérebro, az vezes até transborda.
ExcluirEstou pensando seriamente em também desativar o Facebook, tenho tido batalhas horrendas por causa de política, na verdade pela falta de ética que rola solta para justificar escolhas...não aguento ler e ficar calada, já desfiz umas 20 "amizades"...estou chata pra caramba...
Até no blog estou a fim de dar um tempo, então se sumir...sei lá quando volto.
Espero que esteja bem, torço por você e suas letras que se movem de maneira tão doce, sensível e perfeitas. Abração!
Oi, Dalva!
ResponderExcluirCompreendo bem o que está acontecendo com você...
A experiência que tive no Face Book depois de 2015 foi a das piores que já tive. Fiquei esgotada, exaurida, perdi amigos de infância...éramos um grupo de amigos que frequentavam o posto 6 em Copacabana, quando tínhamos entre 14 e 20 anos. Todos os anos havia uma confraternização com churrasco, música e muito saudosismo, num clube lá em Copa mesmo. Era muito divertido...hoje não temos mais a confraternização anual, que acontecia sempre em novembro. O Face book eu excluí definitivamente pra não me sentir tentada a voltar. Com isso estou voltando ao meu centro, menos informação, menos discussões. Valeu a pena, e eu recomendo pra sanidade mental de todos os seres viventes: Acabem com o face book (risos).
Abraços fraternos e tenha uma ótima semana, amiga!
Sandra, imagino o quanto foi triste essa experiência com o grupo de tanto tempo...Não sei se será definitivo no Face, vamos ver como será a abstinência rs...Já fiz isso uma vez com o Orkut, foi muito bom. Quando perdemos tempo (vida) com oque está nos dando prazer, ok, mas qdo a vibração é ruim, sem chances...
ResponderExcluirDepois me diga como seguir seu novo blog com imagens, mas espero que também volte a escrever quando estiver sentindo essa necessidade..Tem hora de aquietar-se e hora de soltar o verbo, tudo na paz, ou não vale a pena.
Abração!
Tô rindo da abstinência, Dalva! Mas é isso mesmo, rsrs!
ExcluirOlha: eu parei de consumir bebida alcoólica, parei de fumar e exclui o Face Book. Mas tive várias recaídas...em todas as modalidades, meu Deus!! Mas sempre dizia que era a última vez, que eu não beberia nunca mais, que era o último cigarro e que não voltaria ao face book. Daí me sentia uma idiota todas as vezes que ia lá, de rabinho entre as pernas kkkk!
Até que aconteceu o milagre do meu esforço. Sem nem planejar, um dia eu parei com um, depois com o outro e o Face Book foi o último, há 1 ano!
Não nasci pra ser escrava, sou muito rebelde...agora estou parando com o café e com a carne. Estou sentindo nojo de carne, talvez esteja me conscientizando do mal que fazemos aos animais, sacrificando-os para o nosso deleite. Churras, tô fora!!! Café vou ficar com ele mas moderadamente porque eu amo café, mas muito me faz mal.
Quanto a escrever, eu penso que não cabe nesse momento político e violento, nenhuma palavra. Se eu escrevesse talvez manchasse a delicadeza dos meus versos. Mas, tudo pode acontecer! Estou tirando fotos e mais fotos, adoro criar blogs. Logo que ficar pronto eu falo pra você.
Conte-me tudo sobre sua experiência de sair do face book, não me esconda nada, e não tenha vergonha de voltar caso precise.
Vamos nos falando,
Bjs!
Sandra, esse tipo de decisão parece simples, que é só ter determinação, mas não é! Nossa mente é muito complexa.
ResponderExcluirAndei uns tempos sem comer carne, qdo jovem, inclusive enquanto estava grávida do filho e morria de medo de ter alguma sequela...Há alguns anos ele teve câncer de tireoide e a primeira coisa que me veio a minha cabeça foi a culpa...minha, claro, mas depois com os esclarecimentos vi que não tinha nada a ver e tudo terminou bem. Hoje como, mas bem menos, a consciência me pesa também, sinto necessidade se ser bicho e comê-los sem necessidade me parece muito cruel.
Já fui lá no novo blog, adorei a ideia!
Ah, o face ainda estou na contagem regressiva, pelo menos até domingo, quem sabe um ou outro indeciso abra os olhos, ou melhor, desentupa os ouvidos para o que o próprio diz explicitamente e me apavora.
Abração, amiga!