Muito é o tempo que perdemos
E escasso o tempo disponível
Mas quando o que temos
Para preencher a existência
São paradoxos sem sentido,
E qualquer esgar de demência
Se confunde com o sorriso,
Vemos alguma coisa errada
desencontrada, fora do tom
É o que acontece quando o nada
é qualquer coisa, menos bom
fala mais alto o egoísmo
Falta um mínimo de compreensão
Chega-se às raias do heroísmo
Pra segurar tanta tensão
Como a tempestade de areia
que só forma uma grande duna,
tensão por mesquinharias
que levam a porra nenhuma.
Antonio Cesar da Silva
Rio, 11 de março de 2013
Imagem da internet
OLÁ SANDRA,
ResponderExcluirparabéns pela escolha e publicação deste lindo poema.
Um abração carioca.
Obrigada Paulo, esse poema é de um amigo virtual de Ricardo de Albuquerque. Ele não tem ainda um blog e eu gosto muito dos poemas dele.
ResponderExcluirUm grande abraço e obrigada pela visita carioca rs!