O primeiro passo
Não fui eu quem deu
O segundo
Foi o poema que escreveu
Pra mim
Eu não disse não
Mas também não disse que sim
Você disse que não
Quando quis dizer "amém"
Meu coração desenganado
Ficou assim, assim..
Pulsa descompassado agora
O tempo, amor, é traiçoeiro
Anda minando e desbotando
Corroendo feito traça
A trama dos nossos lençóis
E o que ainda resta de nós
Vida, minha vida
Minha vida querida
Por que é que tem que ser desse jeito?
São tantos contras
Pra tão poucos prós !
Sandra May
Fonte de pesquisa da imagem: Internet
Linda reflexão e questionamentos em poesia!Adorei! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirObrigada, Chica.
ExcluirPra se pensar mesmo. Adorei. :)
ResponderExcluirObrigada, amigo!
ExcluirGostei de ler
ResponderExcluirAdorei
Bjs
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Vou ter Gêmeos
Olá querida Sandra, tudo bem?
ResponderExcluirQue poema sublime, triste é verdade, mas muito delicado. O amor realmente é traiçoeiro, nem sempre nos apaixonamos pela pessoa certa ou por quem realmente nos mereça e aí vem o sofrimento e a decepção. Lindo o seu poema.
Beijos
Alécio!
ExcluirGosto quando vens me visitar...suas palavras são tão delicadas e respeitosas, super curto seus comentários, meu amigo!
Uma boa semana pra você e todos os seus,
bjs
Oi Sandra May, que bacana!...
ResponderExcluirMesmo num grito de dor,
É lindo o falar de amor,
É da natureza humana!
Se o amor da alma emana,
Transcende e é superior
Ao humano. É um pendor
Da lucidez como insana
Por ser contrária à razão,
Mas quando alma e coração
Ditam a norma soberana,
Não há quem diga que não
A verdadeira paixão
Que o sagrado profana!
Belíssimo poema! Parabéns! E aproveito o ensejo para desejar à amiga e aos seus, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo! Grande abraço! Laerte.
Feliz com sua visita, Laerte, feliz mesmo, obrigada por tudo!
ExcluirUm forte abraço.
Oi, Sandra. Resolvi entrar aqui agora e vi que voltaste a compartilhar teus próprios escritos por aqui, fazes bem. Gostei especialmente da força dramática dos versos da terceira estrofe, me fez pensar em um poema da Viviane Mosé que eu gosto muito (Vida/tempo), que, apesar de uma perspectiva um pouco diferente da tua nesse caso, é possível fazer um paralelo com as tuas palavras:
ResponderExcluir"Quem tem olhos pra ver o tempo
Soprando sulcos na pele
Soprando sulcos na pele
Soprando sulcos?
O tempo andou riscando meu rosto
Com uma navalha fina
Sem raiva nem rancor.
O tempo riscou meu rosto com calma
Eu parei de lutar contra o tempo
ando exercendo instantes
acho que ganhei presença.
Acho que a vida anda passando a mão em mim.
A vida anda passando a mão em mim.
Acho que a vida anda passando.
A vida anda passando.
Acho que a vida anda.
A vida anda em mim.
Acho que há vida em mim.
A vida em mim anda passando.
Acho que a vida anda passando a mão em mim.
E por falar em sexo
Quem anda me comendo é o tempo
Na verdade faz tempo
Mas eu escondia
Porque ele me pegava à força
E por trás.
Um dia resolvi encará-lo de frente
E disse: Tempo,
Se você tem que me comer
Que seja com o meu consentimento
E me olhando nos olhos
Acho que ganhei o tempo
De lá pra cá
Ele tem sido bom comigo
Dizem que ando até remoçando."
Espero que esteja tudo bem contigo e que boas energias acompanhem teus passos. Beijo.
Oi, Ulisses!
ResponderExcluirTenho publicado sim.
Conheço Viviane Mosé desde os tempos do programa Café Filosófico, na tv Cultura. Atualmente não tenho nem tv na minha casa rsrs! Brevemente nao terei também redes sociais rsrs!
Ao contrário da Viviane Mosé, nunca lutei contra o tempo e te digo que ele tem sido generoso comigo. Como vc diz: a seta do tempo aponta pra frente e é nessa direção que eu sigo com muita gratidão à vida. Até porque lutar contra a natureza é derrota certa. Então fico no ultimo verso: muitos questionamentos sem respostas. E quem me daria as respostas? Quem poderia me dar essas respostas se permitiu gauardar segredos, e, diferentemente de nós não os revela.
Volta outras vezes, quando quiser.
Sim, eu vi que voltaste a publicar, a manter contato com algumas pessoas por aqui, etc. Tenho televisão em casa, mas não vejo nada da televisão aberta, vejo mais YouTube, documentários, filmes, canais de pessoas que gosto. Não faço parte das redes sociais há muitos anos e nem que me pagassem eu voltaria, aquilo não é pra mim. Não sei sobre quais segredos tu falas, mas, no meu caso, por exemplo, exponho o que sou pra quem quer que seja, ou quem quiser saber seja lá o que for, sem o menor receio. Não sou como essas pessoas que se protegem (às vezes com outros nomes) atrás de um computador ao tentarem suprir suas carências e, além disso, assumo sempre as minhas sombras, não gosto de hipocrisia e sou uma pessoa bastante transparente, o que significa que vão enxergar tudo de mim, e não apenas o lado puritano como as pessoas, em geral, costumam mostrar na internet. E sim, a seta do tempo é para a frente, suponho que tenhas lido meu poema, que bom saber! Fica bem, Sandra, te cuida, beijo.
ResponderExcluirOlá, querida Sandrinha!
ResponderExcluirComo vai? Aí, Primavera. Aqui, outono, rude, cinzento, frio e agreste.
Continue a se envolver com o vento para que você faça poemas tão lindos e significativos, qto esses.
A vida, embora com altos e baixos, é uma viagem bem agradável, em minha opinião, mas esse seu coraçãozinho anda se questionando muito, aliás, sempre se questionou, eu acho, mas isso é bom, pois aceitar tudo, não dá.
Gosto muito da maneira como você escreve, amiga "viajante".
TE DESEJO UM NATAL DE VERDADFE E UM MAGNÍFICO ANO NOVO.
Grata pela sua visitinha dominical.
Beijos e um enorme abraço.
Céu, você me trata como a uma menina. Acho engraçado mas gosto sabe?
ExcluirAté eu me sinto um pouco menina. Fiz terapia e nem vou te dizer com quantos anos eu, provavelmente, "parei" de crescer emocionalmente... Também te desejo um magnífico Ano Novo, e que possamos continuar nossa trajetória, paralelamente, nessa "vida que me inspira, alegria que encontro todo dia em qualquer esquina"
Bjs, May.
Gostei de ler.
ResponderExcluirAbraço e uma boa semana
Obrigada, Elvira!
ExcluirAbraços!