A Flor do Sonho alvíssima, divina
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.
Pende em meu seio a haste branda e fina.
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim!…
Milagre… fantasia… ou talvez, sina…
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim!…
Milagre… fantasia… ou talvez, sina…
Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?!…
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?!…
Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh’alma
E nunca, nunca mais eu me entendi…
Voou ao longe a asa da minh’alma
E nunca, nunca mais eu me entendi…
Florbela Espanca
Linda poesia e flor! Primaverar é lindo! bjs, chica
ResponderExcluirOi,Chica! Quanta saudade...
ExcluirBjs.
Belíssimo soneto da grande poetisa Florbela Espanca.
ResponderExcluirUm abraço.Élys.
Olá, Élys!
ExcluirGrande poetisa sim, gosto muito!
Abraços.
é lindo ,querida Sandra !!!
ResponderExcluirgrande abraço e um feliz fim de semana abençoado !
:o)
Olá, Eliane!
ResponderExcluirFiquei tão feliz com sua visita...obrigada. Desejo o mesmo pra você; um excelente fim de semana.
Bjs.