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Amadora, metida a poeta. Não me levem muito a sério...rss!

MEMÓRIA (Drummond)



Colorido, colibri

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade

7 comentários

  1. Por vezes é angustiante perceber que o que se foi não pode voltar e ainda assim dele não podemos nos desvencilhar.

    Abraço

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    1. Olá, obrigada pela visita e comentário. Assim também me parece. O que eu senti nesse poema é que nós temos como objetivo o inatingível, por essa razão não valorizamos como disse Drummond, o que está nas nossas mãos.
      Abraço
      Sandra may

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  2. uma reflexão muito valiosa e um poema belíssimo !!
    :o)

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    1. Gosto muito desse poema...
      Obrigada pela visita e comentário, bjs!

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  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  4. OU SEJA, O AMOR É CEGO, SURDO, MUDO, INOCENTE, PARAPLÉGICO E MEIO IDIOTA.

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    1. Quem escreveu foi Drummond, com muita sabedoria!
      Abraços!

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