Em dias de chuva
Cheiros de terraCheiros de guerra
Aguardando jovens jardineiros
Que descansam sob a grama
Sobre a lama, sujando a honra
Os uniformes camuflados
Manchas de nada
Imitando quase tudo
É a guerra
É a terra
São as lágrimas que já não escorrem
Pelas faces sujas de poeiraSecaram!
...e se não tivessem secado
Escorreria barro
Pelos rostos amargos, secos
Rostos quase apagados
Como fotos muito antigas
Como tempo passado
Que vai apagando memórias
Desvanecendo velhas histórias
Sonhos
Muitas saudades
Tudo volta ao princípio
Completa o ciclo
Se tornando nada
Começo do tudo.
Sandra May
Aos mortos, flores e lágrimas!
Parafraseando Sandra
ResponderExcluirE sobre a terra agora ressequida
Passada a guerra, até onde a vista alcança
Flores, muitas flores, vida,
Vida após a morte, a morte da esperança!
Ed Bellows
Que palavras lindas!!
ExcluirQuerida amiga Sandra, revendo tudo isto agora, 10:04 hs de 01/12/2015, quase um mês depois, sobreveio a emoção e quase não conseguia ler em voz alta, para minha esposa. Deve ser a resposta deles, de lá do outro lado...
ExcluirParabéns. É assim que são os verdadeiros artistas, que conseguem tocar fundo!
Bjs
Nem tanto como as letras d Sandra que a tantos encanta!
ResponderExcluirUma ótima semana!
Obrigada.
ExcluirSem palavras, amigo...!
ExcluirForte abraço.